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5 hábitos minimalistas que pode começar já hoje!
O minimalismo é um tema comum hoje em dia, e pode até chegar a questionar-se se é algo para si. Quando ouve falar deste estilo de vida, soa sempre muito agradável, mas também algo exaustivo e exige muito trabalho. Será que combina mesmo comigo? Ou parece atraente apenas porque está na moda?
Estas questões podem surgir, principalmente para quem é iniciante no assunto. É por isso que hoje quero detalhar o assunto de forma a que tenha algumas dicas simples e concretas na ponta dos dedos. Devem ajudá-lo a integrar o minimalismo no seu dia a dia sem ter de se tornar um minimalista convicto.
Os hábitos minimalistas que iremos abordar hoje irão ajudá-lo a compreender a essência do que é o minimalismo e o que ele representa.
Então, sem mais demoras, vamos começar pelos 5 hábitos minimalistas que pode adotar já hoje!
1.º Limpe todas as noites
Arrumar pode ser irritante. Muitas vezes dou por mim a passar mais tempo a preocupar-me com a desarrumação em casa do que a arrumar de facto. Se tem pouco tempo de manhã ou simplesmente não sabe o que vestir, de repente a loiça acumula-se no lava-loiça ou metade do seu guarda-roupa acumula-se na cama.
O que ajuda contra isso é arrumar tudo todas as noites. Colocar todos os objetos soltos de volta no lugar. Admito que isto é mais fácil para mim, enquanto estudante num apartamento de uma só divisão, do que para uma mãe ou dona de casa. Mas, para mim, arrumar tudo à noite faz uma grande diferença. Assim, sei tudo o que possuo e, ao interagir com os objetos, aprecio-os mais. Também faz com que repare em coisas que talvez precise de comprar novamente ou que está apenas a mover algo da direita para a esquerda e que, na verdade, não precisa. De certa forma, obriga-o a lidar com estas coisas agora e a não adiá-las. Se as coisas se acumulam e adia, não tem de lidar com elas na hora, mas terá ainda mais trabalho para fazer depois.
2. Auxílios à tomada de decisão: visualização e auto-exame
Isto soa deliberadamente dramático porque me ajuda a lembrar destes dois pontos.
Até há pouco tempo, principalmente quando se tratava de roupa, simplesmente comprava o que me apetecia (desde que tivesse condições financeiras, claro). Enchia o meu armário com coisas que raramente usava. É por isso que adquiri o hábito de ter duas coisas em mente quando vou às compras:
O primeiro passo é a visualização. Imagino a peça de roupa no meu armário e pondero se combina com o resto da minha roupa e como posso combiná-la.
A segunda é a autoanálise. Simplesmente questiono-me criticamente: Será que uso mesmo isto? Quando e em que ocasiões o uso? Já tenho uma peça de roupa muito parecida? Vale a pena o investimento? Será que estou a comprar só porque acho que me vai fazer sentir melhor? Ou será que esta peça de roupa é realmente útil para mim?
Estas considerações ajudam-no a comprar de forma mais consciente e ficará mais satisfeito com as coisas que compra, pois sabe que lhe serão úteis.
3.º Desafie-se: O desafio da superfície livre
Esta pequena experiência é ótima para quem quer conhecer o mundo do minimalismo, mas não sabe bem como começar — ou se apenas pretende uma pequena mudança em relação aos seus hábitos minimalistas mais comuns. Primeiro, pense num período para o seu desafio. Pode ser uma semana, um mês ou até mais. Durante este período, tente manter todas as superfícies da sua casa vazias. Para começar, organize todas as suas superfícies e encontre locais onde possa guardar todos os artigos durante este período. Não se trata de não poder utilizar mais as coisas, mas sim de ter uma ideia do que é viver num espaço muito organizado e livre. Como é viver com menos? Como é ter menos nas minhas superfícies?
Quando o tempo estipulado terminar, talvez queira colocar apenas metade dos itens originais de volta nas superfícies. Ou, pelo menos, pensar mais conscientemente no que está espalhado pela casa. O problema dos humanos é que nos habituamos muito rapidamente às coisas e já não nos apercebemos do que está no mesmo lugar há muito tempo. O nosso cérebro entra em piloto automático o mais possível para que tenhamos tempo livre suficiente para nos dedicarmos às coisas que são importantes no momento. Como resultado, muitas coisas tornam-se numa espécie de ruído de fundo, que acaba por se tornar cada vez mais alto.
Com este desafio, podemos pregar uma pequena partida ao nosso cérebro e questionarmo-nos se aquilo que possuímos é realmente necessário. Vale a pena experimentar!
4. Histórias de origem
Outra forma de compreender melhor o seu próprio comportamento e hábitos de compra, e assim estabelecer hábitos minimalistas, é questionar-se sobre a história da origem dos objetos. Observe os objetos que tem em casa. Depois, pergunte-se: como é que este item chegou aqui? Comprei porque estava em promoção? Pensei que era moda há alguns meses ou ainda gosto dele? Não quero doá-lo porque paguei caro por ele?
Muitos dos nossos bens têm histórias de origem que vão exatamente nesse sentido. É por isso que devemos perguntar-nos regularmente: Será que este objeto tem significado para mim? Eu gosto dele? Associo-o a um acontecimento feliz?
Os itens aos quais respondemos "sim" a estas questões são bem-vindos. Mas as coisas que temos apenas por ter são coisas de que não precisamos. No final de contas, só servem para desarrumar a nossa casa.
5.º A organização não é algo que acontece apenas uma vez
O minimalismo não é um evento único em que percorre a sua casa e organiza tudo.
É um processo contínuo, um estado de espírito, e tem muito a ver com a mentalidade. Não afeta apenas o seu comportamento na vida quotidiana e online, mas também o seu comportamento de compra. A sua atitude e relação com os seus bens também mudam. Torna-se mais consciente do que tem e aprecia-o mais.
Por isso, seja consciente, seja determinado e volte a desfrutar dos objetos na sua vida.
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